O superpoder humano no mundo das máquinas

Café Filosófico “FUTUROS HUMANOS & HUMANOS FUTUROS”
5 de abril de 2022
Martha Gabriel
por Martha Gabriel, 16 de fevereiro de 2023 10:35

Se 2021 foi o ano que alavancou os NFTs e 2022 foi a vez do metaverso, 2023 deve entrar para a história com a inteligência artificial (IA) – o seu início foi marcado especialmente pela ascensão de uma nova ferramenta inteligente que ganhou popularidade fulminante, o chatGPT, tornando-o a tecnologia que alcançou 1 milhão de usuários mais rapidamente no mundo em apenas 5 dias.

Se você já experimentou o chatGPT, sabe o porquê dessa explosão de interesse. A sensação inicial em usá-lo é uma mistura de euforia e medo, característica típica das experiências de se deparar com algo extraordinário e, ao mesmo tempo, desconhecido: por um lado, parece mágica – como já nos alertava Arthur C. Clark sobre as novas tecnologias em meados do século passado -, nos encantando e, provavelmente iludindo; por outro, parece impossível, como acontece com qualquer poder que não compreendemos minimamente, tendendo, assim, a nos assustar. Assim vem sendo ao longo da nossa evolução: primeiro foram o sol, os trovões e inúmeros outros fenômenos naturais, que por falta de compreensão foram endeusados por nossos antepassados. Agora, o fenômeno é artificial, a tecnologia.

Apesar dos resultados impressionantes, que muitas vezes superam a performance humana em várias dimensões (inclusive, a tão celebrada criatividade e, obviamente, a velocidade), o chatGPT é uma ferramenta em fase inicial, e deveria ser tratada e usada com cautela (como informado claramente na sua tela de abertura). No entanto, mesmo em estágio embrionário, em meio a um turbilhão de discussões éticas e questionamentos sobre o seu impacto na humanidade, a corrida dos laboratórios de IA ao redor do planeta já começou.

Na esteira do lançamento do chatGPT, temos visto uma rápida proliferação de soluções e produtos utilizando esse tipo de sistema (IA generativa) nas mais diversas áreas do conhecimento – marketing, artes, comunicação, educação, etc. -, e consequentemente, nos mais variados tipos de aplicações que vão muito além do texto, como criação de imagens, músicas, slides, vídeos, roteiros, filmes, abrangendo cada vez mais formas de produção criativa de conteúdos.

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